sábado, 25 de agosto de 2007

O mundo mundo lixo




1- O LIXO (Resíduos sólidos).

A capacidade humana de inverter coisas novas traz benefícios, mas também causa problemas.
A palavra lixo deriva do termo latim cinza. Na linguagem técnica é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados.

Tudo aquilo que consumimos foi produzido em algum lugar , depois de consumido deveria voltar para os ciclos da natureza. Mas certas coisas que inventamos, a natureza tem dificuldade para reciclar.

2- O LIXO E OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS NO SISTEMA INTERNACIONAL.

Ao fim do 2º milênio, a expectativa mais manifesta da ecologia é o medo.

Não o medo surdo, apático e com vergonha, de si mesmo, mas um medo ostensivo, que é dito e escrito, apregado e filmado, e se oferece em um espetáculo nas dimensões da mundialização da comunicação. O medo ecológico é um grande medo planetário.

Em um mercado globalizado, competitivo e de consumidores exigentes, a gestão ambiental passou a ter maior relevância, pois as empresas mais bem controladas têm seus custos reduzidos porque consomem menos matéria- prima e insumos, geram menos sobras e lixo, reutilizam, reciclam ou vendem resíduos e gastam menos com o controle da poluição e recuperação ambiental.

Desta forma, as empresas ganham competitividade por meio da gestão ambiental, tanto para a sobrevivência no mercado global quanto para controle dos aspectos ambientais, garantindo a sustentabilidade do processo de desenvolvimento e, consequentemente, a melhoria da qualidade ambiental e de vida da população.

Soluções curiosas:

Ferro- velho colorido- microorganismos extraem corantes de sucata.

A ferrugem sempre foi usada para fazer tinturas vermelhas, mas a Green Tech, deu um passo à frente com uma nova técnica batizada de bio- oxidação. Com ela, restos de ferro- desde peças inteiras a filetes que escapam do polimento em grandes placas- são transformados em pigmento pela ação de microorganismos. Além de ser mais barato, o processo não contamina o meio ambiente e é três vezes mais rápido que os tratamentos químicos tradicionais de oxidação. Os corantes produzidos são usados em tintas, material de construção, plásticos, cosméticos e até alimentos.

Da mesa para o forno- restos de comida são assados para fazer carvão.

Todo dia, a escola ginasial do bairro de Suginami, em Tóquio, dá uma aula de reciclagem com as sobras de suas refeições: elas vão para um forno especial e viram carvão. Trata- se, na verdade, de um potente carbonizador elétrico, do tamanho de uma máquina de lavar, desenvolvido pelas empresas Sugiyama Metals e Mitsubishi. Assados à temperatura de 300º C durante 20 horas, os 40 quilos diários de restos de comida viram 5 quilos de material combustível que também serve para produzir uma ótima argamassa na construção civil.

Um processo parecido foi desenvolvido parecido foi desenvolvido pelo Serviço de Pesquisas Agrícolas dos Estados Unidos, em Nova Orleans, para aproveitar as 50 milhões de toneladas de cascas de nozes, amêndoas e arroz que sobram por ano em todo o planeta. Torradas a mais de 900º C, elas produzem um tipo de carvão chamado carbono ativado, que oferece aplicações práticas sofisticadas. Sua capacidade de absorver até metais como o chumbo permite o emprego em filtros de estações de tratamento de água e no monitoramento e controle da poluição do ar.

Impressão com chá de sumiço- Tinta japonesa desaparece com o calor.

Muita gente acreditava que a informatização reduziria o uso de papel. Surpresa: aconteceu justamente o contrário. Apertar o comando print tornou- se uma verdadeira compulsão. Para contra- atacar tamanho desperdício, os americanos desenvolveram a impressora que retira a tinta do papel. Os japoneses, por sua vez, criaram uma solução alternativa: um pigmento que desaparece quando exposto ao calor. Essa técnica, criada por Kenji Sano e Satoshi Takayama, engenheiros químicos da Toshiba, envolve a folha descolorante e um reagente especial. Basta aquecer o papel, portanto, para ele ficar literalmente novinho em folha.

2 comentários:

  1. Muito legal que comecemos a nos preocupar com a qustão do lixo. Mais legal ainda saber que já se tem alternativas.Talvez assim consiguamos salvar esse planeta.
    Parabéns pela iniciativa!

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  2. AS INFORMAÇÕES DESSE BLOG SÃO MUITO IMPORTANTES, AFINAL DE CONTAS É NECESSÁRIO PRESTAR MAIS ATENÇÃO AO QUE ESTAMOS PRODUZINDO E CONSUMINDO E, PRINCIPALMENTE, QUE DESTINO ESTADOS DANDO A TUDO ISSO.

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